As dificuldades impostas pela prefeitura para se estabelecer em Parauapebas

SOBERBA PARAUAPEBAS
Ainda sob as trevas da ignorância gerencial, é uma cidade onde o DEPARTAMENTO DE ARRECADAÇÃO MUNICIPAL, cria obstáculos a livre iniciativa, a renovação gerencial, fazendo da solicitação de um simples certificado de localização ou de um alvará de localização, uma missão impossível. São tantas novas exigências, impostas a conta-gotas, que alguns empresários estão decidindo mudar para cidades próximas e melhor gerenciadas. Ou se manter na ilegalidade.







As trevas que ora habitam Parauapebas parece não querer nunca mais dissipar. Quando pensamos que já vimos de tudo, surge mais uma, mais uma.

A queda na arrecadação municipal é gritante e extremamente preocupante. O Departamento de Arrecadação Municipal decidiu não arrecadar mais nada.  Imbuído de um poder quase divino sobre a atividade comercial, industrial e de serviços de Parauapebas, impõe normas próprias, contrarias a lei e aos interesses do município. É tão absurda as exigências para arrecadar que deparamos quando solicitado um pedido de localização ou alvará, com a possibilidade em retornar duas, três, quatro e até mais vezes no mesmo órgão, porque seus funcionários e chefes ou não entendem nada de arrecadação, de legislação municipal, de isonomia, ou querem avacalhar ou mesmo achincalhar a atividade econômica nesta depauperada cidade. Veja bem, há atividade que a exigência é tanta e tanta corrupção pelo caminho, que pode levar até um ano para se obter o malversado alvará de funcionamento.

Pensamento grande e lá na frente: há realmente esta necessidade de tanto zelo quando a cidade precisa desesperadamente de novos negócios, de manter os negócios tradicionais e de receber novos investimentos?

Esta gestão é tão incompetente e maluca que até para arrecadar ela cria problemas. São tantas idas e vindas que fica claro  a imobilidade da equipe de arrecadação ou o maldito e  malfadado DAM.
Os vereadores deveriam se inteirar realmente do que se esta acontecendo naquele setor. Aplicação ilegal de medidas de cadastro, truculência, incapacidade humana e técnica, desinteresse em solucionar problemas simples e toda sorte de demonstração espúria de ignorância e exercício de micro-poder local ( Michel Foucault in A MICROFISICA DO PODER, ed.)

Estamos tentando registrar um simples pedido de localização para uma movelaria instalada no polo moveleiro. Depois de exigir copias dos documentos pessoais do  titular, apesar da apresentação do CNPJ e registro da empresa na JUCEPA, onde já constam estes dados do titular, exigir contrato de locação, ainda pasmem, exigem a DECLARAÇÃO DE POSSE EXPEDIDA PELA PREFEITURA. Ora, sabemos como as coisas são feitas aqui. Acontece que o Polo Moveleiro, a maior atividade industrial local, cedida pela famigerado governo Darci Lermen, nunca recebeu títulos ou quaisquer documento de posse. Sabendo a prefeitura e todos seus órgãos da situação do empreendimento e pior ainda, sabendo que, desde a instalação do polo nunca este departamento solicitou tal documento na emissão de certificado de localização ou mesmo alvará, ficamos surpresos que, após cinco dias da entrada do documento com todos os procedimentos exigidos, ao invés de buscar a certidão deparamos com mais esta irritante exigência – para nós uma desavergonhada manobra para não trabalhar  e para avacalhar ainda mais a arrecadação municipal  - resolvemos  abrir para todos neste rede a situação vexaminosa que se encontra Parauapebas, seu rei e súditos neste momento terrível que enfrentamos.
Situação impar: baixa arrecadação, com vários pagamentos atrasados desde setembro 2014, recursos do CEFEM minguantes, crise da mineradora VALE, crise politica e institucional paralisando a cidade desde 2013 e o enfrentamento do primeiro grande refluxo populacional desde nossa fundação. Endividamento crescente e limitante das famílias, alta de desemprego e aumento sistemático da violência, com nível de mortes violentas superando São Paulo.

E o pessoal do DAM, o pessoal de Valmir da Integral brincando de gestores públicos. São uns incapazes, que fingem entender uma virgula do código tributário municipal, do código de posturas e toda a legislação federal que insistem em rasgar desde sua chegada ao comando dessa infeliz comarca.


Chega. Isto precisa ter um paradeiro. Nós empreendedores precisamos nos levantar e buscar uma discussão adulta, responsável contra estes que querem e estão conseguindo parar Parauapebas.

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