País gera
392 mil empregos no primeiro semestre de 2018
Número é 452% superior ao registrado no mesmo
período de 2017
Publicado
em 13/09/2018 - 17:45
Por Pedro
Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil Brasília
O saldo de empregos com carteira
assinada gerados no primeiro semestre deste ano foi de 392 mil em todo o país,
um valor 452,37% superior ao mesmo período de 2017, quando foram criados 71 mil
novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), divulgados hoje (13) pelo Ministério do Trabalho. Com esse resultado,
na comparação entre os primeiros seis meses de cada ano, em 2018 foram criadas
321 mil vagas a mais do que no ano anterior.
Dos oito setores da economia, sete
tiveram saldo positivo nos primeiros seis meses deste ano. O melhor desempenho
foi no segmento de serviços, que chegou ao final do primeiro semestre com
279.130 postos de trabalho criados, seguido pela indústria de transformação,
que gerou 75.726 vagas, e a agropecuária, que gerou 70.334 empregos novos. Já o
comércio fechou 94.839 postos de trabalho com carteira assinada.
A taxa de desemprego, segundo a
mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua), divulgada em agosto pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abrange 12,3% da
população economicamente ativida, volume 0,6% menor do que o apurado em março.
O número representa um contigente de 12,9 milhões de pessoas sem trabalho no
país.
Jovens empregados
Em uma análise por faixa etária,
o levantamento mostra que a maior parte dos empregos gerados no primeiro
semestre desse ano (104 mil) inclui jovens entre 18 e 24 anos. Houve também uma
reversão no fechamento de vagas nas faixas etárias entre 25 a 29 anos e de 30 a
39 anos. Enquanto na primeira metade do ano passado esses dois grupos perderam
66 mil vagas de emprego, neste ano já foram abertas, nessas duas faixas, 46,3
mil novos postos de trabalho.
Por outro lado, continuaram sendo
fechadas vagas para trabalhadores nas faixas de 40 a 49 anos (-16,2 mil), 50 a
64 anos (-122,1 mil) e acima de 64 (-29,6 mil), mas em ritmo menor do que no
primeiro semestre de 2017, quando essas três faixas etárias viram o fechamento
de 266,4 mil postos de trabalho com carteira assinada em todo o país.
Escolaridade
Dos 394 mil empregos gerados na
primeira metade deste ano, 266 mil foram para trabalhadores com ensino médio
completo, seguido de 166 mil para quem tem ensino superior completo, 26,4 mil
para quem tem ensino superior incompleto e 6,6 mil vagas para quem tem ensino
médio incompleto. Não houve abertura de novas vagas para trabalhadores com
escolaridade inferior a essas.
Entre os empregos para quem tem
ensino médio completo e incompleto, os que absorveram a maior parte das vagas
foram alimentador de linha de produção (49 mil), faxineiro (32,3 mil) e
auxiliar de escritório (24,2 mil). Para quem tem ensino superior completo ou
incompleto, a maior parte das vagas foram como auxiliar de escritório (17 mil)
e assistente administrativo (14,5 mil).
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Edição: Denise
Griesinger
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